quarta-feira, 30 de julho de 2008

estradas

Retomar as viagens pelas estrades de Timor significa rever um país lindo de morrer.
Foi com grande satisfação que constatei, na viagem a caminho de Suai, que grande parte das casas substituíram as coberturas de chapa ondulada por materiais tradicionais. Também reparei que há mais animais domésticos, sobretudo vacas… hoje vêem-se manadas de vacas, há seis anos acontecia cruzarmo-nos com uma vaca.
Há também um cuidado muito maior nos arranjos exteriores das aldeias e as buganvílias (as quais tinha esquecido) continuam a pontuar a frentes “urbanas” ao longo da estrada.
Viajar nestas estradas continua ser um constante desafio à vida… nossa, dos outros, dos porcos, dos galos, das vacas e dos búfalos que a qualquer momento se atravessam no nosso caminho. Para além do desastre que seria matar qualquer um destes seres vivos, há o problema de custo, como dizem os Timorenses “vale mais morto do que vivo”, isto é o preço a pagar pelo franganito morto é 3 vezes mais que o bicho são e salvo!

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