sábado, 26 de julho de 2008

díli



Se chegar a Bali foi como visitar a casa de um parente afastado, chegar a Díli foi como voltar a casa…
Ao contrário do que estava à espera, à conta dos vários avisos de diversos amigos, achei que Díli está bastante igual em relação há 5 anos atrás. Aquilo que encontrei corresponde à memória que tinha da cidade, da vida que a habita e da forma de estar dos timorenses e estrangeiros que por aqui se cruzam. O que isto provavelmente significa é que a normalidade está a regressar depois de 2 anos pontuados por uma grande instabilidade politica e forte insegurança.
Os campos de refugiados estão a ser desmontados, as pessoas estão a ser incentivadas e acompanhadas no regresso a casa e em geral as pessoas estão optimistas e com vontade de que o país siga em frente.
Há alguns pontos onde encontrei grandes diferenças e o mais positivo é que os timorenses já não são tão reverenciais na relação com os malai (estrangeiros). É normal ouvir timorenses e estrangeiros a tratarem-se por maun e mana (irmão e irmã), o que antigamente era impensável e o tratamento fica-se sempre pelo senhor/ senhora, mr. ou mrs.
Outro ponto positivo é o visível crescimento de uma classe média Timorense. É corrente encontrar famílias timorenses em restaurantes que antigamente eram exclusivamente acessíveis aos estrangeiros.

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